A Inteligência Artificial (AI) na medicina é uma realidade na esteira da pandemia. No Brasil, a telemedicina lidera o crescimento tecnológico como uma das maiores revoluções da área da saúde, conectando médicos e pacientes em diferentes localidades. Pelas vantagens e benefícios que a ferramenta vem oferecendo aos profissionais e instituições, ela deve transcender a era da Covid-19, implementando o seu uso com foco na segurança do paciente. A telemedicina tem sido a ponte mais eficiente para a realização de consultas na pandemia, evitando o agravamento de muitas doenças em pacientes resistentes aos hospitais e consultórios, por medo da Covid-19. A medicina online tem auxiliado também nos diagnósticos, combinando as análises às plataformas da telemedicina, obtendo agilidade na emissão de laudos à distância. Por outro lado, a telemedicina tem algumas desvantagens: a distância, que inviabiliza o exame clínico; e a instabilidade nas conexões, que interfere na qualidade da consulta online. A solução para essa última questão pode estar na chegada da tecnologia 5G ao país, que deve assegurar melhor conectividade. Gradativamente, o volume de empresas de tecnologia para saúde está aumentandoe, com elas, surgindo as soluções específicas para a área médica. Cada vez mais, a telemedicina se consolida entre instituições, profissionais da saúde e pacientes. O crescimento do mercado de Healthtechs, a intensificação do uso da robótica e a automatização dos processos, com a utilização de prontuários eletrônicos e receitas digitais, além da análise multimodal de exames e dados clínicos, são alguns dos muitos indícios que a telemedicina é muito mais forte que qualquer resistência e deve ditar os rumos do futuro da medicina brasileira.