Um levantamento da ISH Tecnologia, empresa especializada em cibersegurança, aponta que no ano de 2021 as instituições de saúde estiveram na mira dos ciberataques. De janeiro a dezembro, foram mais de 39 mil alertas de tentativas de invasões a sistemas de hospitais, clínicas e diversas unidades do setor. A estatística preocupante ressalta a importância dos investimentos em proteção de dados dos pacientes. Se concretizado, um acesso indevido pode trazer consequência para além da exposição de informações confidenciais, como causar desordens em agendas de consultas, inviabilizar procedimentos cirúrgicos e exames, gerar ruído ou até interromper a comunicação entre entidades, dentre outros prejuízos graves.
Também em 2021, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que dentre as suas diretrizes estabelece sanções para vazamentos de dados. Ou seja, a instituição de saúde que não proteger as informações dos pacientes pode ser responsabilizada por um ciberataque e ter que arcar com multas de valores altíssimos. Diante desse cenário, é fundamental algumas medidas de segurança capazes de bloquear os ciberataques. O primeiro passo deve ser a modernização do sistema de armazenamento, priorizando o banco de dados em nuvem, que é um dos mais seguros nos dias atuais.
O prontuário eletrônico é outro recurso que reduz o risco de fraudes, favorecendo e protegendo a comunicação entre instituições. O processo pode ficar ainda mais eficiente com o uso de softwares idealizados para as atividades médicas, com funções que facilitam o gerenciamento de processos hospitalares e de outros tipos de unidades de saúde.
Com esses procedimentos, os ciberataques ficam mais difíceis de serem concretizados. Mas, nunca esqueça de colocar senhas inteligentes de acesso em todos os sistemas, com trocas esporádicas. Essa rotina vai trazer mais tranquilidade e segurança para a sua rotina.